“Assim
diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra, estrado dos meus pés; que casa
edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso? Porque a minha mão fez todas
estas coisas, e todas vieram a existir, diz o SENHOR, mas o homem para quem
olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra.” (Isaías
66.1-2)
Em toda cidade brasileira onde existe um
grande centro de adoração católico romana, tradicionalmente existe uma festa e
uma peregrinação em homenagem a algum tipo de “santo”. As pessoas percorrem
longas distâncias a pé, ou mesmo, em alguns casos, de joelhos. Mesmo sem analisar
o perigo bíblico da idolatria, se pensarmos de forma bem objetiva, qual é a
vantagem, para o “santo” adorado, em um sacrifício desse? E temos também a versão
“evangélica” do mesmo evento: qual é o “lucro”
de Deus com as campanhas e jejuns que muitos cristãos fazem? Se, por causa da
sua aflição, você tem a tendência de querer “fazer” alguma coisa para obter o favor de Deus, então essa
devocional é para você.
Deus inicia sua palavra, no primeiro versículo,
com a sua identificação. Ele tem o trono no céu e os pés na terra. Ele, com as
próprias mãos, criou todas as coisas. O seu poder continua o mesmo, pois ele é o
“Pai
das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”
(Tiago 1.17). Dessa forma, ele tem todo poder para intervir em sua vida, e
reverter qualquer situação caótica que pode acontecer em sua experiência. ESSE É O NOSSO DEUS!
O problema é que, com um Deus assim, não
há absolutamente nada que possamos oferecer a ele, que não venha dele mesmo! A
pergunta dele é significativa: “que casa
edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso?”. Só podemos oferecer a
ele, aquilo que ele mesmo requer de nós. O jejum, por exemplo, não pode ser
apenas uma dieta alimentar, como Deus mesmo pede: “Porventura, não é este o jejum
que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da
servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é
também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres
desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?”
(Isaías 58.6-7).
Esse Deus tremendamente poderoso, que
habita nos céus, afirma que “o homem para
quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha
palavra”.
Se você está vivendo um período de aflição e abatimento de espírito, por causa
das suas crises, se entregue a este Pai
poderoso, porque é exatamente isso que ele espera de você: que tenha um
santo temor diante de sua Palavra. Ele é
excelso em poder e glória, mas atenta para suas aflições e angústias de alma.
Ele domina e controla todo o universo, mas é onipresente para estar também com
o seu coração nesse período difícil. E a promessa dele é bem explícita: “Como alguém a quem sua mãe consola, assim
eu vos consolarei” (v. 13). Ele não solicita
nenhum sacrifício físico, porque isso o seu Filho amado fez por nós, na cruz.
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